O jardim aqui em casa fica azulado entre os meses de outubro a dezembro por conta da florada do Agapanthus, do grego: a flor do amor.
Esta flor delicada, originária da Africa do Sul, foi popularizada no Brasil graças ao mestre do paisagismo Roberto Burle Marx nos anos de 1950. Durante o ano todo, a folhagem em forma de lanças emolduram a mureta que separa o páteo do jardim. É na primavera que o caule surge do centro da touceira e chega a medir até 1 m de altura para abrir a flor que dura em torno de quarenta dias.
Ganhei uma muda de minha mãe quando me mudei para cá e hoje já tenho um canteiro repleto da planta. Depois que a flor morre, lá para o mês de março -melhor época para o plantio- separamos os bulbos e com isso vamos ampliando o jardim com a flor. O cultivo não tem segredo. Ela resiste bem a baixas temperaturas, mas não se deve exagere nas regas e adubar a cada quinze dias.
Raramente vejo a agapanto de corte oferecida nas floriculturas. No entanto, há quem as use em arranjos e até nos buques de noiva.
Assim como o copo de leite, considero o agapanto uma flor que se basta num vaso. Junto a outras flores, agrega um valor de cor e personalidade.
Meu jardim de Flor do Amor! |
Com carinho,
Angela Caruso
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